Somos prisioneiros da morte, condenados a viver em um Cemitério Maldito. Cemitério Maldito é um site obscuro e laico. Uma mistura de realidade, lendas e fantasi

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Sobre

Os dêmonios devem dormir, ou eles nos devoraram; devem ser mergulhados no sono, ou nós pereceremos. Edgar Allan Poe

De uma coisa temos certeza: nascemos, crescemos e, inevitavelmente, morremos. A morte não faz distinções. Não importa se somos bons ou ruins, crentes ou descrentes, jovens ou velhos — ela simplesmente vem e nos leva, sem aviso, sem concessões. Nada podemos fazer para detê-la.

Ninguém está verdadeiramente preparado para esse adeus definitivo. Perder para sempre o abraço de um amigo querido, jamais ouvir novamente a voz de uma mãe, ver arrancados de nós o amor, a cumplicidade e todas as palavras já ditas. No fim, resta apenas o vazio, a angústia, a solidão. A morte nos rouba o que temos de mais precioso, e seu maior tormento é a sua irreversibilidade. Ela não explica, não devolve, não dá pistas sobre para onde leva aqueles que se vão — apenas vem e leva consigo uma parte de nós.

Quando somos visitados por ela, sentimos uma dor avassaladora, como se nosso coração fosse arrancado e devorado. O que fazer? Como deter essa dor? O desespero toma conta, as lágrimas escorrem pelo rosto deixando um rastro de sofrimento que o tempo pode amenizar, mas jamais curar.

Uma maldição! Estamos condenados a habitar um mundo que nada mais é do que um grande cemitério. Todas as pessoas, todos os animais, todas as plantas — cada ser vivo será um dia levado. E o que sobra? Um vácuo preenchido por dor e incerteza para aqueles que ficam. A aflição nos consome enquanto observamos um corpo sem vida ser enterrado, reduzido a uma casca vazia jogada sob a terra. Queremos gritar: "Não! Não os tirem de mim! Não me deixem sem eles! Não me roubem!" — mas as súplicas são inúteis. O desespero já tomou conta. A vida que um dia existiu se desfaz, e tudo o que foi vivido parece perder o sentido.

Essa maldição nos torna reféns do medo. A certeza de que, um dia, também seremos levados, deixando para trás tudo o que construímos, tudo o que amamos, até sermos esquecidos, transforma este mundo em um grande cemitério. Somos prisioneiros da morte, condenados a viver em um Cemitério Maldito.

Cemitério Maldito é um site obscuro e laico. Uma mistura de realidade, lendas e fantasia, onde diferentes formas de arte, estética e comportamento se manifestam sem limites ou definições rígidas. Um espaço de entretenimento que abraça o sombrio, explorando o mistério da morte e suas narrativas. Seu nome não é apenas um título — é uma crítica à própria morte.

A arte não é um espelho para refletir o mundo, mas um martelo para forja-lo Vladimir Malakovisk