Entre Homero e Hesíodo existe uma diferença: Homero justifica a existência do Universo conforme a vontade, ainda que arbitrária, dos deuses, já Hesíodo tenta explicar a origem do mundo a partir do nada, ou dito de modo filosófico, a partir do Caos.
Mas Hesíodo também não foge da Teogonia (explicação mítica do nascimento dos deuses e origem do mundo). Sua obra também pertence ao mundo mítico. Para ele, embora o Caos significa o vazio original do universo, é também a mais antiga das divindades, o pai de Gaia, Tártaro, Eros, Nix e Érebo.
Hesíodo
Hesíodo utilizou diversos estilos do verso tradicional, incluindo a poesia gnômica, hínica, genealógica e narrativa, porém não foi capaz de dominar todas com a mesma fluência. As comparações com Homero costumam lhe ser desfavoráveis. Nas palavra de um estudioso moderno de sua obra, “é como se um artesão, com seus dedos grandes e desajeitados, estivesse imitando, paciente e fascinadamente, a costura delicada de um alfaiate profissional.”
A obra de Hesíodo é uma cosmogonia ou se enquadra no ciclo das cosmogonias míticas porque conta a história da criação do mundo, ou seja, cosmogonia é a história da criação do mundo (o que Hesíodo tenta contar).
Homero
Pouco se sabe sobre a vida e até mesmo a real existência Homero, poeta Grego, mas pode-se afirmar que seu significado para o povo grego é considerável, pois ele simboliza para esta civilização o autor não só da Ilíada e da Odisseia, os maiores clássicos da literatura universal de todos os tempos.
Alguns afirmam que ele teria pertencido ao século VIII a.C., época que corresponde ao renascimento da escrita na Grécia, mas na verdade é difícil ser preciso quando ele teria realmente vivido, ou mesmo em que local.
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