Foi Reunido um seleto grupo de grandes Guitarristas e especialistas para indicar quem são os maiores mestres do instrumento em todos os tempos.
1- JIMI HENDRIX
Por Tom Morello
Jimi Hendrix Explodiu nossa ideia do que o rock poderia ser: Ele manipulou a guitarra, a alavanca, o estúdio e o palco. Em músicas como “ Machine Guns” ou “ Voodoo child”, seus instrumentos são como uma vareta sensorial dos turbulentos anos 60 – da para ouvir os tumultos nas ruas e as bombas de napalm explodindo em sua versão para “ Star- Spang led Banner”.
Seu estilo de tocar era sem esforço. Não há um minuto de sua carreira gravada que deixe transparecer que ele está dando duro naquilo – parece que tudo fluía através dele. A música mais bonita do Cânone de Jimi Hendrix é “ Little Wing”. É simplesmente essa coisa linda que, como guitarrista, você pode estudar a vida inteira e não tocar, nunca penetrada nela da forma como ele faz. Hendrix tece uniformemente acordes com trechos de uma só nota e usa sequencias que não aparecem em nenhum livro de música. Seus riffs eram um demolidor funck pré-metal seus solos eram uma viagem elétrica de LSD até as encruzilhadas, onde ele humilhava o diabo.
Há discussões sobre quem foi o primeiro guitarrista a usar feedbck. Não tem importância, porque Hendrix o usou melhor do que ninguém: pegou o que se tornaria o funck dos anos 70 e o fez atravessar uma pilha de amplificadores Marshall, de uma forma que ninguém, fez desde então.
É impossível pensar no que Jimi estaria fazendo agora: ele parecia ter uma personalidade bem volátil. Seria um político idoso do Rock? Seria Sir, Jime Hendrix? Ou estaria fazendo uma temporada em Las Vegas? A boa Notícia é que seu legado está garantido como maior guitarrista de todos os tempos.
Principais faixas: “Purple Haze”. “Foxy Lady”, “The star-Spangled banner”, “Hey Joe”.
2- ERIC CLAPTON
Por Eddie Van Hallen
Eric Clapton é basicamente o único guitarrista que me influenciou – embora eu não soe como ele. Havia uma simplicidade em seu jeito, seu estilo, sua vibração e seu som. Ele pegou uma Gibson, plugou em um amplificador Marshall, e pronto. O básico. O blues. Seus solos eram melódicos e memoráveis – e é assim que solos de guitarra devem ser. Uma parte da música. Eu poderia murmura-los para você.
O que eu realmente gostava eram as gravações ao vivo do Cream, porque dava para ouvir os três músicos tocando. Se você ouvir “I’m So Glad”, do disco goodbye, realmente ouve os três – e Jack Bruce e Ginger Baker eram dois músicos do Jazz, impulsionado Capton . Uma vez li que Clapton disse: “ Eu não sabia o qye estava fazendo.” Ele só estava tentando acompanhar os outros dois!
Depois do Cream, ele mudou. Seu foco estava mais em cantar do que tocar. Eu o respeito por tudo que fez e que ainda faz – mas o que me inspirou, o que me fez pegar uma guitarra, forma seus primeiros trabalhos. Eu poderia tocar alguns daqueles solos agora – estão permanentemente gravados no meu cérebro. Aquele som baseado no blues ainda é carne do Rock moderno.
Principais faixas: “Bell Bottom Blues”, Crossroads”, White Room”.
3- JIMMY PAGE
Por Joe Perry
Ouvir o que Jimmy Page faz com a guitarra faz você viajar. Como guitarrista solo, ele sempre toca a coisa certa para o momento certo – tem um gosto incrível. O solo heartbreaker, tem uma urgência tão sensacional; ele está cambaleando à beira de sua técnica e ainda assim domina show.
Só que não as apenas para olhar o seu jeito de tocar guitarra. Você tem que ver o que ele faz no estúdio e como usou isso nas músicas que compôs e produziu. Jimmy construiu um catalogo imenso de experiências no Yardbirds e como musico de estúdio, então quando gravou o primeiro disco do Led Zepplin, sabia exatamente que tipo de som queria obter.
Ele tinha essa visão de como transcender os estereótipos do que a guitarra pode fazer. Se você seguir a guitarra em “ The songs Remains the same” o tempo inteiro, ele evoluía através de tantas mudanças diferentes – mais alta, mais quieta, mais suave, mais alta de novo. Ele compunha, tocava, produzia as músicas – não consigo pensar em outro guitarrista desde Les Paul que possa reivindicar algo parecido.
Principais faixas: “ Dazed and confused”, “heartbreaker,” “Kashmir”.
4 – KEITH RICHARDS
Por Nils Lofgren
Eu me lembro de estar no ensino médio ouvindo “Satisfaction” e pirando com o que aquilo fazia comigo. É uma cobinação do Riff e dos acordes que se movem por baixo dele. Keith escreveu temas de duas ou três notas que eram mais poderoso do que qualquer grande solo.
Tocou a guitarra rítmica com vibrato e a solo em “ Gimmer Shelter”. Acho que ninguém criou uma ambientação tão sinistra. Há uma claridade entre essas duas guitarras que deixa um espaço algorento para Mick Jagger cantar. Ninguém usa afinações alternativas melhor do que Keith. Essa é a essência das guitarras nos Rollinf Stones. Keith encontra afinações que permite que o trabaho – as cordas inquietas, depois silenciosas – encontre o caminho do que está sentindo.
Fui ver Keith com o X-Pensive Winos. No camarim ele começou a ensaiar um riff de Chuck Barry. Nunca ouvi soar daquele jeito. Amo Chuck Barry, mas aquilo era melhor. Não tecnicamente – havia um conteúdo emocional que falava comigo. O que Chuck é para Keith, Keith é para mim.
Principais faixas: “(I can’t Get No) satisfaction”, “Gimmer Shelter”.
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