Ser um bipolar
É odiar quem você ama
Maltratá-lo tanto… E se arrepender tão amargamente, como o veneno de uma serpente.
É não saber quem você é, o que realmente quer,
Mesmo que o mundo todo te disser…
É ser tão sábio e tão tolo tão igualmente
Que facilmente o pratica mentalmente.
É não dormir, só dormir
Sorrir e te fazer sorrir.
Se iludir e te persuadir sem você ao menos interferir,
Ferir-te e me ferir…
Chorar até as lagrimas secarem
Acordar como se fosse “dono dos sete mares”
É estar bêbado sem frequentar bares…
É ver meus neurônios torrando
É sentir me afogando
E estar só boiando.
É pensar primeiro
Acordar por ultimo
E se sentir sempre um inútil.
Sentir que a solidão habita em você,
Que com você este todo o poder,
De só querer e acontecer…
É pensar que nunca posso te perder
Pois sem você eu posso perecer.
É ter uma mente tão grande que não cabe no corpo.
É ser extremamente inteligente… Coerente
Ser tão indiscreto que chega a ser indecente
Ser tão elegante que te deixa ofegante.
É te matar de inveja,
Igual quando o céu troveja,
E atrapalha quem veleja.
É ser tão carente,
Que sem perceber derrepente,
Acabo me achegando a “Dementes”.
É ser tão ausente
Até ser transparente…
É não ter nenhum confidente,
Para dizer… …
Estou Extremamente Doente.
–Leila Oliveira.
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1 comentário
Uau! Que pesado não? Porque será que coisas assim quando escritas se tornam tão maravilhosas?